29/11 – Fogo parte 1 de 4



Que dia! Senhor, que dia longo! Tenho até poucas forças para escrever.
Nesta manhã saímos atrás de mantimentos, sem muitas preocupações. O adolescente foi deixado em casa, afinal achamos que seria mais seguro para ele, e para nós também. Se soubéssemos o quanto estávamos errados!

Nícolas lembrava de um mercado perto da casa onde passamos a noite, então resolvemos ir até lá ver o que tinha. Saímos de casa tomando muitas precauções, a saída da casa era feito pela garagem o que nos permitia ter alguma visão antes de ficarmos muito expostos.
O dia estava extremamente quente de sol, e encontramos apenas um andarilho dentro de um container fervendo pelo calor excessivo. A criatura nem se mexia. O mercado que procurávamos estava fechado, então demos a volta pelo corredor lateral achando que encontraríamos uma entrada de empregado. Não foi o caso, mas encontramos uma janela vascular que Hector conseguiu desmontar para entrarmos. Lá dentro vimos que o mercado estava barricado por dentro, encontramos mantimentos e Hector quase foi mordido por um andarilho dentro do mercado escondido em um canto. Percebi que havia mais um corredor para os fundos do mercado e Nícolas logo tomou a dianteira para ver o que tinha por lá. Chegamos em um escritório do dono do mercado que guardava um cofre... Nícolas de alguma forma obscura para mim descobriu a senha e abriu o cofre. Lá dentro havia uma arma e drogas (acredito serem cocaína) que logo pegamos para poder negociar (caso venha a ser necessário). Me pergunto o que este tal de Nícolas fazia antes disso tudo ocorrer, um cara que conhece pontos como esse e nem pareceu surpreso em encontrar drogas ali.
Saindo do mercado abatemos alguns andarilhos que estavam se amontoando pelo beco e bloqueando a saída, e ouvi um barulho de porta se fechando já do outro lado da rua.

Apesar de minha relutância, Nícolas e Hector insistiram que fôssemos investigar, e não gostamos dessa história de nos separar. Fomos investigar juntos e encontramos um sobrevivente em uma escola abandonada. Entramos na escola, encontrando algumas coisas interessantes como uma porta da qual Aldo (novo sobrevivente) não conhecia. Este cara novo, Aldo, é muito estranho, mas parece ser sozinho e disposto a cooperar para sobreviver, veio com a gente.
Os militares apareceram fazendo muito estardalhaço e descobriram o nosso abrigo na casa onde a gente estava ficando e levaram o adolescente... Ele foi levado. Além disso incendiaram a garagem da casa, mas foi possível apagar antes que chegasse ao motor e explodisse tudo. É muito bom ter um bombeiro no grupo o truque foi usar areia que havia em abundância no outro lado da rua.
Naquela porta onde atrás da escola encontramos um abrigo subterrâneo com armas e combustível para um jipe militar que estava do lado de fora. Ao sair do abrigo, mais andarilhos haviam sido atraídos, provavelmente ainda pelo barulho feito pelos militares, e eles retornaram (acreditamos que o pirralho nos dedurou para os militares). Saímos de lá rapidamente com o jipe militar entrando em relva baixa. Na corrida, Nícolas perdeu o controle do carro e viramos, eu e Aldo na traseira do jipe conseguimos nos segurar bem, mas foi por pouco.

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