Helicóptero - parte 2 de 2


Nícolas dirigiu muito bem, desviando dos zumbis para evitar sujar muito o carro e chamar a atenção, indo em direção à Praia Brava. Passamos por uma loja de surf, pois ele teve a ideia de pegarmos alguma roupa de mergulho, del prene funcionaria muito bem para nos proteger.
Mais pra frente encontramos um helicóptero, que visão engraçada, aquele objeto descomunal e fora de seu local comum. Estava ali parado perto de um posto de gasolina, quebrado e abandonado. Desengonçado.
Hector e Aldo entraram no helicóptero e conseguiram algumas coisas importantes como corda e tubo de oxigênio. Não podíamos ficar muito tempo e logo seguimos nossa viagem. Encontramos um barco e, já que surgiu novamente a oportunidade de ir até Florianópolis (onde se encontrava o militar com o qual fizemos contato), este barco nos atraiu. Subimos logo no barco e seguimos em direção a Floripa. Era um barquinho a motor e estava abandonado na praia brava.
A gasolina do motor logo acabou e tivemos que remar boa parte do percurso. Como estava escurecendo, começamos a procurar um lugar para passar a noite, conseguimos avistar um forte em Anhatomirim e resolvemos parar lá antes de escurecer.
Dirigimo-nos à porta, olhamos em volta, e tentamos abri-la. Estava fechada, mas logo ouvimos um barulho vindo de dentro. Um estranho de capa atendeu à porta, disse que o lugar estava cercado de guardas cuidando do forte, e que caso tentássemos alguma coisa eles atirariam. Não consegui ver nada, Aldo mais tarde disso que ele estava mentindo. Por isso mesmo, e por não termos outras opções, resolvemos ficar ali. Ele nos dirigiu ao quarto onde estou escrevendo estas linhas. Estamos muito cansados...

30/11 Helicóptero - parte 1


Depois de uma noite de sonho em um hotel aqui perto de Itajaí, acordamos para o antigo pesadelo de seguir em frente, afinal este lugar não é seguro, é um ponto entre duas cidades perto do nosso último encontro com os militares, eles não deixariam de nos procurar aqui.
A primeira ideia era descer o morro, encontrar um carro e seguir para o norte. Colocando este plano em prática logo após o café da manhã, Hector e Nícolas, foram buscar carros e coisas para seguir viagem, eu e Aldo ficamos atentos a movimentos suspeitos e andarilhos do alto do morro.
Antônio estava se sentindo um pouco melhor e ficou com a gente, conversamos um pouco e descobrimos que ele foi abandonado por que havia sido mordido por um dos andarilhos! Muitas coisas passaram por nossa cabeça, em abandoná-lo, em matá-lo por clemência... tudo é muito confuso neste mundo pós apocalíptico.
No entanto, estranhamente a sua ferida estava cicatrizada e, de acordo com Hector, aquilo já era de umas duas semanas em média. Todos ficamos muito preocupados, mas ele parece muito bem, e sem febre. De acordo com ele mesmo, ele chegou a desmaiar pouco tempo após ter sido mordido. Mas acordou algum tempo depois trancado naquela sala onde o encontramos.
Levamos ele assim então. Depois desta conversa, percebemos que uma horda de andarilhos vinham subindo o morro onde estávamos, avisamos os outros e apressamos um pouco as coisas e saímos de carro, descendo o morro.