30/11 Helicóptero - parte 1


Depois de uma noite de sonho em um hotel aqui perto de Itajaí, acordamos para o antigo pesadelo de seguir em frente, afinal este lugar não é seguro, é um ponto entre duas cidades perto do nosso último encontro com os militares, eles não deixariam de nos procurar aqui.
A primeira ideia era descer o morro, encontrar um carro e seguir para o norte. Colocando este plano em prática logo após o café da manhã, Hector e Nícolas, foram buscar carros e coisas para seguir viagem, eu e Aldo ficamos atentos a movimentos suspeitos e andarilhos do alto do morro.
Antônio estava se sentindo um pouco melhor e ficou com a gente, conversamos um pouco e descobrimos que ele foi abandonado por que havia sido mordido por um dos andarilhos! Muitas coisas passaram por nossa cabeça, em abandoná-lo, em matá-lo por clemência... tudo é muito confuso neste mundo pós apocalíptico.
No entanto, estranhamente a sua ferida estava cicatrizada e, de acordo com Hector, aquilo já era de umas duas semanas em média. Todos ficamos muito preocupados, mas ele parece muito bem, e sem febre. De acordo com ele mesmo, ele chegou a desmaiar pouco tempo após ter sido mordido. Mas acordou algum tempo depois trancado naquela sala onde o encontramos.
Levamos ele assim então. Depois desta conversa, percebemos que uma horda de andarilhos vinham subindo o morro onde estávamos, avisamos os outros e apressamos um pouco as coisas e saímos de carro, descendo o morro.

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