Noções básicas de Vela


Para orientar um barco à vela usa-se o leme. É uma peça submersa e normalmente ligada ao casco no painel de popa ou próximo deste. É mudando a direção do leme que alteramos o rumo ora para bombordo, se o leme for deslocado para a esquerda, ora para estibordo, se for deslocado para a direita. O leme é manobrado por uma roda de leme ou uma cana do leme que o faz girar em torno de um eixo alterando assim a sua posição. Quando se usa uma roda de leme a atuação é semelhante ao volante de um automóvel, felizmente este é o nosso caso!
Existem forças externas, como as correntes e o vento que provocam um abatimento ou deriva no rumo da embarcação. Não podemos neste caso aproar diretamente ao nosso destino e será preciso escolher uma direção cuja resultante seja em função da força da corrente, velocidade do barco e distância a percorrer (matemática trigonométrica, mas a Lúcia disse que disso ela mesmo cuida).
O lado de onde sopra o vento designa-se por barlavento e o lado para onde vai o vento chama-se sotavento. Quando a proa do barco se aproxima da direção do vento diz-se que estamos a orçar, enquanto que quando a proa se afasta do vento diz-se que estamos a arribar. O nome das mareações, a maneira de como um veleiro navega segundo a direção do vento, depende da direção deste em relação ao barco. Assim quando um barco navega com vento pelas amuras, diz-se que bolina. Se a direção do vento é entre o través e as alhetas o veleiro navega a um largo e se vier pela popa navegamos simplesmente a uma popa.


Essas informações e mais algumas direções de Lúcia é o que nos serão necessário para velejar.

(Informações e figuras reescritas e desenhadas baseadas neste site)

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