01/12 - Aula de Velejar (parte 1)


Não foi uma noite agradável, desde que aconteceu este apocalipse, diria que foi uma das piores noites das quais dormi. Sensação de que havia algo estranho acontecendo. Acordei pelas cinco da manhã, ainda estava amanhacendo, e vi que Aldo também estava acordado. Conversamos um pouco e percebi que havia movimento no quarto do nosso hospedeiro misterioso. Fui até lá e bati na porta, pedindo permissão para entrar. Ele, na verdade é uma ela, Lúcia, pesquisadora médica que estava bem informada, com um laptop e energia gerada por um motor de barco, aquele que encontramos do lado de fora deste forte. Além disso nos enganou, fazendo marcas de agulha em nossos braços nos fazendo acreditar que tínhamos sido contaminados com algum tipo de doença fatal (que não a praga).
Conversamos com ela que nos enganou, mas ainda assim descobrimos uma coisa muito interessante, o adolescente Antônio (que ainda nos surpreende por estar a tantos dias com uma mordida de zumbi e passar bem) tem uma certa imunidade ao causador desta doença, pode ser a peça para descobrir uma cura para essa praga. No entanto, essa descoberta nos leva a um novo objetivo, levar esses dados para a sede militar mais segura e atual: Manaus, onde se encontra também o governo Brasileiro. Subimos uma das torres do castelo junto com a doutora para que ela nos mostrasse o barco a vela, com qual poderíamos ir a Manaus.
Enquanto discutíamos uma estratégia de ação, ouvimos um barulho vindo do primeiro andar. Descemos as escadarias da torre onde subimos para ver o barco a vela, e vimos uma multidão de zumbis saindo de um quarto do lado oposto ao qual passamos a noite.

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