01/12 - Aula de Velejar (parte 2)

Aldo resolveu criar uma distração para os zumbis, jogando o jaleco de Lúcia sujo com seu próprio sangue no meio da horda, uma pena que não deu muito certo. Corremos então para o quarto onde nossos amigos ainda dormiam e os acordamos. Traçamos uma rota de fuga pelo poço construido propriamente para isso muito antes de existirem zumbis andando pela terra.
Com um pouco de dificuldade, nadamos até o lado de fora do forte, regorgitei muita água salgada, queimava meu peito por dentro. Aldo chegou por último, mas em melhores condições do que eu. Pegamos nosso barquinho e seguimos para o Barco a Vela. Lá haviam poucos andarilhos, dos quais logo nos livramos. Lúcia ficou maravilhada com o barco, e nos deu algumas instruções de como manobrá-lo com sua ajuda (anotações acima, neste caderno).
Paramos então em um farol numa daquelas ilhas e fomos procurar mantimentos. Chegando perto da torre do farol, percebemos alguns andarilhos, e logo um tiro passando pela cabeça de um deles. Percebemos então que havia um velhote no topo do farol, com uma escopeta. Sentado preguiçosamente, gritava com os andarilhos e dava tiros neles. De repente a arma cai no chão com um baque surdo e decidimos nos aproximar, atacando os andarilhos em volta, que eram poucos. Tentei falar um pouco com o velhote, argumentando sobre as nossas necessidades, mas ele era inflexível, gritava “saiam da minha propriedade, não vão levar o que é meu!” e coisas do gênero. Percebemos que não adiantava argumentar, voltamos para a cobertura das árvores (pois ele tinha outra arma) e ele continuou atirando em alguns andarilhos ao longe.
Encontramos uma palmeira, que o Hector cortou com extrema facilidade e tornou o palmito livre da casca, além disso conseguimos pegar alguns peixes para o dia de hoje. Vamos ancorar em alto-mar esta noite, e vamos ver o que o novo dia nos traz.

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